50 Milionários: Fortuna de João Serrenho, da CIN, está perto dos 400 milhões de euros

João Serrenho continua a fortalecer o seu património empresarial e, ano após ano, tem reforçado a sua posição na lista dos mais ricos de Portugal. Com uma avaliação de cerca de 397 milhões de euros - que compara com os 234 milhões apurados na lista de 2023 – o empresário do Norte ocupa esta edição…
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Com uma fortuna que ascende a cerca de 397 milhões de euros, o empresário João Serrenho e a sua família, dona da CIN, está posicionado na 37ª posição da lista de 2024 dos mais ricos do País.
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João Serrenho continua a fortalecer o seu património empresarial e, ano após ano, tem reforçado a sua posição na lista dos mais ricos de Portugal. Com uma avaliação de cerca de 397 milhões de euros – que compara com os 234 milhões apurados na lista de 2023 – o empresário do Norte ocupa esta edição a 37º posição do ranking de 2024 dos mais ricos da Forbes Portugal.

O empresário é CEO e acionista da CIN, empresa industrial que produz tintas e vernizes, fundada em 1917. João Serrenho representa a segunda geração à frente deste negócio, mas não é descendente dos fundadores. António Serrenho, pai de João, era colaborador da companhia industrial e tornou-se acionista da mesma em 1957. A família é atualmente detentora da quase totalidade do seu capital.

A família Serrenho, dona do grupo nortenho CIN, produtor de tintas e vernizes, está na 37ª posição da lista de 2024 dos mais ricos do País, com uma fortuna avaliada em cerca de 397 milhões de euros.

Cerca de 97% do Grupo CIN está na mão de quatro elementos da família, através da Pleso Holding B.V., holding familiar sediada na Holanda, e todos os elementos têm assento no Conselho de Administração. João Serrenho, que lidera o negócio desde 2007, é licenciado em Engenharia Química pela Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, tendo ingressado na companhia em 1976.

CIN: Uma história de sucesso

A Companhia Industrial do Norte surgiu na segunda década do século XX e em 1926 transforma-se em CIN, conseguindo implantar-se como uma marca de sucesso no segmento de acabamentos industriais. Em 1971 internacionaliza-se para Angola, constituindo naquele território a sua primeira filial, e em 1988 dispersou o seu capital em Bolsa. No ano seguinte compra a Fábrica de Tintas Lacose e a seguir adquire a Sotinco, iniciando assim uma estratégia de crescimento por fusões e aquisições.

Em 1997 compra a espanhola Cros Pinturas e no mesmo ano estabelece uma joint-venture nas Canárias para a criação da Disa Pinturas, sociedade na qual a CIN detinha então uma participação de 50%. Atualmente já tem a totalidade do capital. No virar do século, a CIN controlava já 98% da Bernice Valentines SA, empresa espanhola do mesmo setor fundada em 1946, e compra a Nitin – Nova Industria de Tintas. Nos últimos 20 anos tem adquirido inúmeras companhias concorrentes contribuindo para a criação de um gigante industrial neste setor. Com sede na Maia, a CIN é atualmente a maior empresa ibérica de tintas, a 10ª na Europa e 30ª do mundo.

A CIN é ainda dona de 12,2% da Media Capital, dona da TVI, que tem atualmente uma capitalização bolsista de 169 milhões de euros – bem acima da que detinha na data da avaliação da Forbes Portugal, a 2 de dezembro de 2024.

Em 2023, o Grupo, que está presente em mais de 50 mercados, faturou perto de 400 milhões de euros, empregando cerca de 1.640 trabalhadores. Com quatro áreas de atuação, a Construção Civil é a que tem mais peso na faturação global, com 57%, seguindo-se a Indústria, com 25% de contribuição. A Proteção Anti-corrosiva (com 11%) e a Yachting and Marine (com 7%) são as restantes áreas de atividade onde está presente. Detém atualmente unidades fabris em Portugal, Espanha, França, Angola e Moçambique e disponibiliza uma rede de 140 lojas próprias.

A CIN é ainda dona de 12,2% da Media Capital, dona da TVI, que tem atualmente uma capitalização bolsista de 169 milhões de euros – bem acima da que detinha na data da avaliação da Forbes Portugal, a 2 de dezembro de 2024.

A revista Forbes Portugal lançou a sua lista na edição de dezembro/janeiro, agora em banca. Conheça também aqui a análise feita às maiores fortunas nacionais, a metodologia aplicada nas avaliações e também o top 10 das maiores fortunas nacionais.

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