João Borges de Oliveira é co-fundador e acionista das empresas cotadas Cofina SGPS (apesar de a empresa ter deixado de negociar ontem, ainda entrou nos cálculos da revista), Grupo Altri, e Ramada Investimentos e Indústria, tal como os seus sócios Ana Menéres de Mendonça e Paulo Fernandes, os três presentes na lista dos 50 milionários nacionais -,
A avaliação da Forbes, feita a dia 2 de dezembro de 2024, coloca o empresário na 45ª posição do seu ranking anual, com uma fortuna de 335 milhões de euros. Os seus ativos estão organizados na holding Caderno Azul, na qual consolidava, à data escolhida, cerca de 20% da Ramada, 15% da Cofina SGPS, 15% da Altri e várias outras participações, como 10% da Infraventus, ex Enersis, e 10% da Expressão Livre, dona da Medialivre, empresa que detém agora os títulos que pertenciam à Cofina Media.
João Borges de Oliveira, co-fundador da Cofina e Altri, está na 45ª posição da lista dos mais ricos de 2024 da Forbes Portugal, com uma fortuna que ascende a 335 milhões de euros, segundo a avaliação da Forbes em dezembro do ano passado.
O empresário, licenciado em Engenharia Química pela Universidade do Porto, e com com uma pós-graduação na Católica de Lisboa, e um MBA, realizado no Insead é cofundador da Cofina e da Altri. João Borges de Oliveira é o segundo maior acionista da Altri, do qual é administrador, mantendo uma parceria de controlo há mais de três décadas com Pedro Borges de Oliveira, Ana Menéres de Mendonça, filha do falecido Pedro Mendonça, Paulo Fernandes e Domingos Vieira de Matos. João Borges de Oliveira, reconhecido como tendo um perfil mais conservador, tem tomado sempre as decisões de negócio em conjunto com este grupo de acionistas.
A origem dos negócios da Cofina
Fundada em 1990, a Cofina SGPS acumulava diversas participações em empresas de media, pasta de papel, aços, entre outros negócios, e em 2005 separou as suas participações fora do universo dos media e criou a área da indústria, a Altri, ficando então a Cofina apenas com a área dos jornais e revistas. A Cofina, dona de títulos como o Correio da Manhã, CMTV, Jornal de Negócios, Sábado, entre outros, vendeu os mesmos a um grupo de acionistas, alguns deles quadros da empresa, bem como a novos elementos, como Cristiano Ronaldo, que detém 30% da nova empresa, a Expressão Livre. João Borges de Oliveira manteve-se como acionista, através da Caderno Azul, nessa nova empresa, que detém a marca Medialivre.
A Cofina SGPS deixou ontem de negociar em bolsa, na sequência do processo de dissolução da companhia, uma vez que a sociedade se deparou com um momento de inexistência de novos investimentos suficientemente atrativo para este grupo de acionistas. O dinheiro em caixa, de cerca de 2 milhões de euros, será repartido pelos acionistas.
Licenciado em Engenharia Química pela Universidade do Porto, e com com uma pós-graduação na Católica de Lisboa, e um MBA, realizado no Insead, João Borges de Oliveira é co-fundador da Cofina e da Altri.
Já a Altri, cotada em bolsa, tem atualmente um valor de mercado que ascende a mais de 1,2 mil milhões de euros, sendo os seus principais ativos a Celtejo, a Celbi. A Greenvolt, criada em Março de 2021 pelo Grupo Altri, foi autonomizada e dispersa em bolsa apenas três meses depois. Em outubro de 2024 os cinco maiores acionistas venderam a sua participação acionista ao fundo KKR, avaliando a empresa de energias renováveis em mais de 1,2 mil milhões de euros, aprovando a sua consequente saída de bolsa. João Borges de Oliveira esteve ativamente envolvido nesta transação, que foi o maior negócio do mercado de ações em 2024.
A revista Forbes Portugal lançou a lista dos 50 milionários nacionais na edição impressa de dezembro/janeiro. Conheça também aqui a análise feita às maiores fortunas nacionais, a metodologia aplicada nas avaliações e também o top 10 das maiores fortunas nacionais.