Os desafios da sustentabilidade são, a cada dia que passa, mais exigentes, quer pela sua urgência, quer pela necessidade de alterar de forma estrutural o modo como produzimos e consumimos. A urgência espalha-se por todos os setores, não escapando a área das telecomunicações, e por isso as empresas começam a preparar-se para esses desafios.
Nesse sentido, a multinacional Colt, empresa dedicada às infraestruturas digitais, lançou nos últimos 12 meses uma estratégia de ESG (indicadores ambientais, sociais e de governação corporativa), que já está a dar os seus frutos. Assim, segundo o último relatório da companhia – que inclui a Colt Technology Services e a Colt Data Center Services – no período em análise, reduziu as suas emissões de carbono em 34% e aumentou o seu consumo de energias renováveis para perto de 80% do total. Importante foi também o trabalho realizado ao nível da eletrificação do seu parque automóvel, processo que registou um aumento significativo de mais de 18%. Ou seja, cerca de 30% da frota automóvel da Colt em todo o mundo já é totalmente elétrica e mais de 38% é composta por veículos elétricos híbridos plug-in.
A empresa traçou uma estratégia de sustentabilidade
A empresa passou a integrar, em 2023, o Pacto Mundial das Nações Unidas que visa promover a sustentabilidade até 2030, e associou-se à UN Global Compact, uma iniciativa voluntária, baseada no compromisso assumido por vários CEO, com vista à implementação de princípios universais de sustentabilidade e à adoção de medidas para apoiar as metas estabelecidas pelas Nações Unidas.
A empresa lançou uma Global Social Impact Strategy para promover a capacitação das comunidades da Colt através da educação digital e da inclusão. Registou um aumento de 24% dos dias de voluntariado atribuídos aos colaboradores: em 2023, concedeu 867 dias aos seus trabalhadores para voluntariado em instituições de caridade e iniciativas externas.
