Big Techs usam mais energia do que alguns países, como a Jordânia e o Gana

Não é novidade alguma que a tecnologia requer muita energia. É sabido, por exemplo, que a mineração das criptomoedas, que todos defendem como mais amigas do ambiente, necessitam de muito consumo energético. Ora, tudo depende do tipo de energia que for usada: se tiver origem em fontes renováveis, a tecnologia é de facto mais eco-friendly, mas a sua origem resultar da queima de combustíveis fósseis, então o problema de sustentabilidade mantêm-se.

Assim, é um facto que as big techs – as maiores empresas tecnológicas do mundo – vêm com uma pesada fatura elétrica associada. Segundo a recolha de dados do site Visual Capitalist, algumas das maiores consomem tanta energia como alguns países inteiros.

Este consumo elevado de eletricidade das tecnológicas é resultado da necessária alimentação dos seus data centers em pouco em todo o mundo, peças fundamentais para a sua atividade.

O site comparou os consumos da Google, da Microsoft, da Meta e da Apple em 2023, como o consumo de alguns países, tendo como fonte os relatórios das próprias empresas e a informação disponível na US Energy Information Administration. Como resultado, verifica-se que a Google e a Microsoft consomem ambas mais eletricidade do que a Jordânia, com uma população de 11 milhões de pessoas, ou o Gana, com uma população de 34 milhões.

Este consumo elevado de eletricidade é resultado da necessária alimentação dos seus data centers em pouco em todo o mundo, peças fundamentais para a sua atividade. A Google, por exemplo, refere que, em 2023, cresceu 17% no seu consumo energético, tendência que se deverá manter.

A Inteligência Artificial terá também aqui um papel fundamental, já o treino dos modelos implica aumentar o consumo de energia necessário para os data centers, nomeadamente para a refrigeração dos mesmos.

Conheça aqui a lista completa dos 12 países e companhias comparadas: