Para assinalar os 60 anos da marca, a Bose, que se dedica ao fabrico de produtos e tecnologias áudio, publicou um estudo sobre o impacto da música na vida dos ouvintes: “60 Years of Music and Emotion”. O estudo reuniu mais de 6 mil fãs de música nos EUA e no Reino Unido, com idades compreendidas entre os 18 e os 64 anos. Do total dos inquiridos, mais de 56% classificaram a música entre os seus cinco principais interesses, ultrapassando áreas como o desporto, culinária, cinema, entretenimento e viagens.
Uma das conclusões a que se chega no estudo é que a música que cada um ouve durante a juventude define o seu gosto ao longo das décadas seguintes.
“Mais de 80% dos inquiridos escolheram a música que ouviam na adolescência e na idade adulta como a música que ouviriam para o resto das suas vidas. Eras um adolescente nos anos 70? É provável que Bowie, Led Zeppelin e Elton John ainda dominem as tuas listas de reprodução. Atingiste a maioridade nos anos 90? Pode ser que 2Pac, Madonna e Metallica estejam em repetição infinita. Nostalgia, sim, mas também um reconhecimento do impacto duradouro do som que marcou esses anos”, lê-se.
A nostalgia tem peso também na altura de escolherem a década em que se ouviu melhor música. A Geração Z acredita que a música costumava ser melhor do que é atualmente, com quase 50% a favorecer os anos 90 e 2000. Ainda assim, a grande maioria continua a querer descobrir novas músicas de diferentes gerações.
Artistas como Beyoncé e Taylor Swift, que lideram as tabelas e os rankings hoje em dia, não estão entre os artistas mais influentes dos últimos 60 anos. Bandas como os Queen e os Beatles foram identificadas como as mais influentes.
Mas há uma diferença geracional em evidência. O Hip-Hop reina como o melhor género para a Geração Z, mas não é tão apreciado pelas outras gerações. Ocupa o 3.º lugar entre os Millennials, o 7.º na Geração X e o 16.º entre os Boomers.