Os americanos inclinam-se ligeiramente para o candidato presidencial republicano Donald Trump em detrimento da candidata democrata Kamala Harris como a opção mais forte para liderar a economia, de acordo com as sondagens divulgadas esta semana, numa altura em que a economia americana se encontra num potencial ponto de inflexão a caminho das eleições.
A sondagem conjunta do Financial Times e da Ross School of Business da Universidade de Michigan revelou que 44% dos eleitores são a favor de Trump para liderar a economia, em comparação com os 43% de Harris, bem dentro da margem de erro de 3,3 pontos percentuais da sondagem, mas invertendo uma vantagem de 44% – 42% a favor de Harris na edição de setembro da sondagem.
Outras sondagens importantes mostraram Trump como o candidato preferido para liderar a economia em geral: Uma sondagem da AP-NORC de setembro revelou uma margem de 43% – 41% de preferência por Trump nesta matéria, e uma sondagem do New York Times e do Siena College divulgada no mês passado revelou que 54% dos inquiridos confiavam em Trump para liderar a economia, em comparação com 41% para Harris.
Embora Harris tenha reduzido a vantagem de Trump em relação ao Presidente Joe Biden no que respeita à economia, as sondagens sugerem que os americanos favorecem fortemente Trump em termos do impacto nas suas finanças pessoais.
A sondagem do Financial Times desta semana revelou que 45% dos americanos acreditam que Trump os deixará em melhor situação financeira, em comparação com 37% para Harris, a última sondagem que mostra Trump com uma grande vantagem a esse respeito, depois de uma sondagem da CNBC divulgada em agosto, que revelou que 40% dos inquiridos acreditavam que Trump os deixaria em melhor situação financeira, em comparação com 21% para Harris.
Uma sondagem da Associated Press e do NORC Center for Public Affairs Research, divulgada também esta semana, revelou que os candidatos estão praticamente empatados em várias questões importantes da economia: Os eleitores favoreceram Harris por 41% – 36% no que se refere aos custos da habitação, 42% – 40% no que se refere ao emprego e ao desemprego e 46% – 34% no que se refere aos impostos para a classe média, enquanto os inquiridos optaram por Trump por uma margem de 42% – 40% no que se refere ao emprego e ao desemprego e de 40% – 38% no que se refere às tarifas.
(Com Forbes Internacional/Derek Saul)