A Tesla acaba de apresentar os seus resultados trimestrais e, com isso, eleva novamente Elon Musk à posição de homem mais rico do mundo. Nesta dança das cadeiras, dois protagonistas têm disputado este ano o lugar cimeiro do ranking da Forbes, num sobe e desce constante ao sabor das flutuações bolsistas: o norte-americano Elon Musk, dono da Tesla e o francês Bernard Arnault, o maior acionista do grupo LVHM, dono da Louis Vuitton, entre outras marcas de luxo.
A Tesla anunciou que os lucros da empresa ascenderam 2,1 mil milhões de dólares no terceiro trimestre um crescimento de 17%, bem acima das expectativas do mercado. A reação dos investidores foi imediata e as ações subiram, só ontem, cerca de 20%, transacionando a cerca de 258 dólares (238 euros) cada.
O património de Elon Musk está agora avaliado em 267,4 mil milhões de dólares (cerca de 247 mil milhões de euros), contra os 195 mil milhões de dólares (180 mil milhões de euros) que valia em fevereiro deste ano.
As receitas também cresceram 8% para os 25,2 mil milhões de dólares (cerca de 23,2 mil milhões de euros). Ora, estes valores foram responsáveis pelo facto de o empresário ter ganho cerca de 23,9 mil milhões de dólares (cerca de 22 mil milhões de euros) em apenas 24 horas, destronando Bernard Arnault, que liderava as maiores fortunas do mundo e que também caiu no ranking com a queda dos resultados da sua empresa. O empresário do luxo valia em fevereiro 233 mil milhões de dólares (cerca de 215 mil milhões de euros), e vale agora 172,8 mil milhões de dólares (cerca de 159 mil milhões de euros)
Passando novamente a liderar a lista, o património de Elon Musk está avaliado agora qualquer coisa como 267,4 mil milhões de dólares (cerca de 247 mil milhões de euros), contra os 195 mil milhões de dólares (180 mil milhões de euros) que valia em fevereiro deste ano.
Musk: o camião cibernético da Tesla foi o terceiro veículos mais vendido nos EUA
Segundo os analistas da plataforma online XTB o lucro por ação da Tesla fixou-se em 0,72 dólares, em comparação com os 0,59 dólares projetados – ou seja apresentaram um aumento de 20% face às previsões. Também a produção e as entregas de veículos elétricos excederam as expectativas do mercado com um aumento de 9% na produção e 6% nas entregas. Nas vendas da empresa, o camião cibernético foi o terceiro veículo elétrico mais vendido nos EUA, enquanto os modelos Y e 3 da Tesla ocuparam a primeira e segunda posições, respetivamente.
Segundo a análise da XTB, a empresa mantém planos para iniciar a produção dos seus modelos mais acessíveis no primeiro semestre de 2025, sendo que, segundo Elon Musk, estes novos modelos irão “utilizar aspetos da nossa plataforma de próxima geração”, fator que está a despertar o interesse dos investidores.
Outro dos aspetos que mais contribuíram para o crescimento do preço das ações foi o facto de a margem bruta do setor automóvel no terceiro trimestre, que se situou em 17,1%, ter superado as expectativas, que eram de 14,9%. A Tesla atribui este desempenho a custos mais baixos por veículo, tanto em termos de produção como de materiais.
