O CEO da OpenAI, Sam Altman, partilhou uma carta de legisladores expressando preocupação com as doações que ele – e a Microsoft, Meta, Amazon e outros – fizeram ao fundo inaugural do Presidente eleito Donald Trump, alegando que as doações foram feitas para se “aconchegarem” à nova administração para evitar o escrutínio regulatório.
Na carta da senadora Elizabeth Warren e do senador Michael Bennet lê-se que as doações ao fundo inaugural de Trump por Altman e outras empresas de tecnologia como Google, Microsoft e Uber, “levantam questões sobre corrupção e a influência do dinheiro corporativo” na nova administração.
Altman disse à Fox News em dezembro que doaria 1 milhão de dólares para o fundo inaugural de Trump, dizendo que estava “ansioso para apoiar” os esforços de Trump para “liderar o nosso país na era da IA”.
Warren e Bennet alegaram que Altman e as empresas usaram as suas “contribuições massivas” para “evitar o escrutínio, limitar a regulamentação e comprar favores”, dizendo que Altman tem um “interesse claro e direto em obter favores” da nova administração, já que a OpenAI enfrenta investigações da Comissão Federal de Comércio e da Comissão de Valores Mobiliários.
A carta inclui várias perguntas a serem respondidas até o prazo final de 31 de janeiro, incluindo: “Quando e em que circunstâncias a vossa empresa decidiu fazer estas contribuições para o fundo inaugural de Trump?”.
Altman – que já tinha feito donativos para as campanhas democratas de Warren e do Presidente Joe Biden, entre outros – escreveu que era “engraçado” que os legisladores “nunca me tivessem enviado um destes por ter contribuído para os democratas” e referiu que o seu donativo era uma “contribuição pessoal” não efecuada pela sua empresa.
(Com Forbes Internacional/Ty Roush)
