O rapper Kendrick Lamar vai atuar no Super Bowl Halftime Show, em New Orleans, no próximo mês, depois de um ano de sucesso comercial que foi dominado por uma disputa de alto nível.
Quando foi anunciado pela primeira vez como artista, em setembro passado, Lamar afirmou num comunicado que “a música rap continua a ser o género com mais impacto até à data. E eu vou lá estar para lembrar ao mundo porquê”, segundo o The Hollywood Reporter.
Lamar foi nomeado o artista do intervalo depois de um ano digno de notícia, que se centrou em grande parte numa disputa com Drake, que começou em março e continua até hoje. Na semana passada, Drake apresentou um processo por difamação contra a Universal Music Group, que o representa a ele e a Lamar, alegando que a canção de Lamar “Not Like Us” promove a “narrativa falsa e maliciosa” de que ele é pedófilo.
A Apple Music confirmou ainda que Lamar teria SZA – que é co-headliner da “Grand National Tour” com Lamar no final deste ano – como convidada no espetáculo do intervalo, publicando um vídeo de SZA e Lamar no X, anteriormente conhecido como Twitter, com a legenda “Catch @kendricklamar with guest @sza. #AppleMusicHalftime #SBLIX”.
SZA também apareceu em duas músicas do álbum de Lamar, “GNX”, lançado em novembro: “luther” e “gloria”.
A Super Bowl LIX terá lugar no Caesars Superdome, em New Orleans, a 9 de fevereiro. As equipas serão decididas neste domingo, quando os Kansas City Chiefs jogarem contra os Buffalo Bills no Campeonato da AFC e os Washington Commanders jogarem contra os Philadelphia Eagles no Campeonato da NFC.
Ao que tudo indica, Lamar não deverá receber nada por este concerto. Os artistas que atuam no espetáculo do intervalo não são normalmente pagos. A NFL já disse no passado que “não paga aos artistas”, mas cobre as despesas e os custos de produção. Mas alguns artistas recentemente gastaram o seu próprio dinheiro nas suas apresentações: Em 2021, The Weeknd supostamente gastou 7 milhões de dólares, e Dr. Dre supostamente gastou uma quantia semelhante em 2022. E embora não sejam pagos, os artistas veem os benefícios do concerto em outros lugares. No ano passado, Usher viu um aumento de 550% no streaming do Spotify após a sua apresentação.
(Com Forbes Internacional/Molly Bohannon)
