Nos últimos tempos, as notícias de valorização do ouro são uma constante. Na sexta-feira passada, este metal precioso voltou a atingir um novo máximo histórico ultrapassando os 2.800 dólares (cerca de 2.713 euros) por onça troy, o equivalente a cerca de 31,10 gramas, logo após o Banco Central Europeu (BCE) ter cortado as taxas diretoras e também perante o receio das novas tarifas aplicadas pelos Estados Unidos. O ouro registou vários máximos históricos em 2024 devido às expectativas de novos cortes nas taxas de juro, às compras de ouro pelos bancos centrais e às tensões geopolíticas.
Segundo a agência Lusa, o analista de mercado Manuel Pinto, citado pela Efe, acredita que os novos máximos do ouro são impulsionados pela queda do dólar, “dados macroeconómicos mais fracos do que o esperado e expectativas crescentes de que a FED possa cortar as taxas de juro mais cedo”.
Foi o cenário de incertezas vivido ao longo destas décadas que tornou o ouro um metal atrativo para os investidores. Em momento de aversão ao risco, como aconteceu durante a fase da pandemia, o ouro é um refúgio seguro.
A verdade é que o ouro valoriza há décadas consecutivas. Segundo o site InvestirEmOuro.pt, o preço por quilograma está acima dos 87 mil euros, ainda assim um pouco abaixo do valor de uma bitcoin, que está hoje a rondar os 96 mil euros. Analisando o preço por onça troy, verifica-se que, nos últimos 25 anos – desde o virar do século, portanto – o ouro valorizou cerca de 801%, sendo que o valor mais baixo deste período foi de 276 euros, e o mais alto, durante o dia de sexta-feira passada, de 2.713 euros.
Foi o cenário de incertezas vivido ao longo destas décadas que tornou o ouro um metal atrativo para os investidores. Em momento de aversão ao risco – como aconteceu durante a fase da pandemia -, o ouro é um refúgio seguro, mais seguro do que o investimento em bolsa, por exemplo.
