Ana Alcobia: “Mais do que uma ideia inovadora, o Time Out Market é uma ideia nacional”

Ana Alcobia, vice-presidente da Time Out Market Ibéria, foi uma das convidadas do evento “Chefs, Economia e Sustentabilidade – Um Diálogo Global à Mesa”, que aconteceu na passada segunda-feira, no Porto. No seu pitch, realçou o selo made in Portugal do projeto e todos os pontos que ligam o mercado à sustentabilidade. Começou por confessar…
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Ana Alcobia, vice-presidente da Time Out Market Ibéria, destacou a origem portuguesa do projeto que tem um forte compromisso com a sustentabilidade.
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Ana Alcobia, vice-presidente da Time Out Market Ibéria, foi uma das convidadas do evento “Chefs, Economia e Sustentabilidade – Um Diálogo Global à Mesa”, que aconteceu na passada segunda-feira, no Porto. No seu pitch, realçou o selo made in Portugal do projeto e todos os pontos que ligam o mercado à sustentabilidade.

Começou por confessar que costuma receber várias solicitações para este tipo de apresentações no estrangeiro, mas por cá nem sempre se recordam da ligação do projeto ao país. “Há pouca gente que tem a noção de que a ideia do Time Out Market nasceu em Portugal. Só passado um ano do Time Out Market do Mercado da Ribeira [em Lisboa] ter aberto é que fomos comprados pelo grupo internacional. Nacionalmente sentimos sempre alguma dificuldade para que as pessoas entendam que esta ideia mais do que ser uma ideia inovadora, é uma ideia nacional”, contou.

Entre os temas que marcavam o evento, foi o da sustentabilidade que escolheu levar para cima da mesa. Até porque, afirmou, “este projeto começa pela necessidade da sustentabilidade económica”. A base de tudo é a revista, mas numa altura em que se viram obrigados a passar para o digital e publicar artigos gratuitos, tiveram de encontrar uma forma de tornar o negócio sustentável. Foi assim que nasceu o Time Out Market, que veio juntar dentro de um espaço todas as recomendações que a revista já fazia, na altura, em Lisboa. “Foi uma inovação grande”, disse. E realçou, mais tarde, que passam pelo Mercado da Ribeira 4 milhões de pessoas por ano.

Mas a sustentabilidade está presente em mais pontos: “Há também o lado da sustentabilidade social dos próprios edifícios onde acabámos por construir estes projetos”, disse. Em Lisboa, o Mercado da Ribeira estava completamente abandonado, e no Porto foram ocupar um espaço que servia apenas como parque de estacionamento.

Está ainda proibido o plástico, tudo é servido em loiça, existe uma sala de lavagem onde é controlada a quantidade de água e de sabão utilizados, é feita a divisão do lixo e já começam a trabalhar numa forma de conseguir fazer um aproveitamento do lixo orgânico.

 

 

 

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