Como a Xiaomi está a enriquecer o seu fundador, Lei Jun

A valorização da Xiaomi está a enriquecer a um ritmo acelerado o seu fundador e presidente executivo, Lei Jun. A cotação das ações da tecnológica chinesa subiu 5,8% esta quarta-feira, o que fez elevar a fortuna de Lei Jun para 42,5 mil milhões de dólares (40,5 mil milhões de euros), na avaliação real time da…
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Lei Jun, fundador e maior acionista da Xiaomi, tem vindo a enriquecer de forma acelerada no último ano, fruto da valorização da tecnológica.
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A valorização da Xiaomi está a enriquecer a um ritmo acelerado o seu fundador e presidente executivo, Lei Jun. A cotação das ações da tecnológica chinesa subiu 5,8% esta quarta-feira, o que fez elevar a fortuna de Lei Jun para 42,5 mil milhões de dólares (40,5 mil milhões de euros), na avaliação real time da Forbes.

Ainda assim, Lei Jun, 55 anos, que é também o maior acionista da Xiaomi, está longe de ser o cidadão mais rico da China, posição que é ocupada pelo magnata Zhong Shanshan, fundador da empresa de água engarrafada Nongfu Spring, cuja fortuna pessoal a Forbes estima como sendo de 56,5 mil milhões de dólares (53,9 mil milhões de euros).

Lei Jun é o 4º chinês mais rico da atualidade, atrás de Zhong Shanshan (1º), Ma Huateng (2º) e Zhang Yiming (3º).

Neste momento, Lei Jun está a 3,1 mil milhões de dólares (cerca de 2,9 mil milhões de euros) de apanhar no “pódio” dos mais ricos da China Zhang Yiming, cuja fortuna está calculada em 45,6 mil milhões de dólares (43,5 mil milhões de euros), algo que parece possível de acontecer, atendendo à valorização bolsista contínua da Xiaomi: nos últimos 12 meses, as ações da empresa na Bolsa de Valores de Hong Kong subiram 286%.

A valorização é justificada pela incursão da empresa no emergente setor dos veículos elétricos e pelos apoios avançados pelas autoridades chinesas para a compra de produtos eletrónicos, como telemóveis e ‘tablets’.

Lei disse no início de fevereiro que está a estudar formas de a Xiaomi acelerar a produção de carros elétricos, depois de o ‘sedan’ SU7, o primeiro modelo da empresa tecnológica, ter batido até as previsões internas ao ultrapassar as 135 mil vendas até ao final de 2024, após o lançamento em março do ano passado.

A Xiaomi deve também revelar hoje o telemóvel Mi 15 Ultra, o mais recente modelo topo de gama, e novas funcionalidades da versão mais exclusiva do SU7, denominado SU7 Ultra.

A empresa planeia lançar este ano o SUV elétrico YU7 – um potencial rival do Tesla Model Y -, com Lei Jung a revelar que o objetivo é vender 300 mil veículos até ao final de 2025.

com Lusa

 

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