Donald Trump afirmou que está a “considerar fortemente” a imposição de novas sanções e tarifas à Rússia para obrigar a um fim permanente da guerra entre a Rússia e Ucrânia, depois de um relatório contraditório de que a Casa Branca estava a considerar a possibilidade de aliviar as sanções à Rússia para levar Moscovo à mesa das negociações.
Trump disse que está a considerar “sanções bancárias e tarifas contra a Rússia até que se chegue a um cessar-fogo e a um acordo final de paz”, citando “o facto de a Rússia estar absolutamente a ‘bater’ na Ucrânia no campo de batalha neste momento”.
A declaração de Trump na sexta-feira ecoa o Secretário do Tesouro Scott Bessent, que disse um dia antes, durante um discurso no Clube Económico de Nova Iorque, que os EUA estão preparados para ir “com tudo nas sanções contra a Rússia”, acrescentando que as sanções “serão usadas explicitamente e agressivamente para um impacto máximo imediato”, informou a Bloomberg.
Os avisos contradizem uma notícia publicada pela Reuters no início desta semana, onde se pode ler que a Casa Branca estaria a tentar chegar a um acordo para aliviar as sanções contra a Rússia, a fim de melhorar as relações com o país, enquanto este trabalha para negociar um acordo de cessar-fogo e o fim permanente da guerra, de acordo com fontes não identificadas citadas pela Reuters.
A ameaça de Trump surge no momento em que a Ucrânia e os EUA indicaram que estão a trabalhar para reconstruir as suas relações, depois de Trump e o vice-presidente norte-americano JD Vance terem repreendido o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky numa reunião na Sala Oval, na semana passada, acusando-o de não apreciar a ajuda dos EUA à Ucrânia.
(Com Forbes Internacional/Sara Dorn)
