Administração de Trump divulga documentos sobre JFK

Os arquivos nacionais dos Estados Unidos divulgaram na passada terça-feira uma grande quantidade de documentos relativos ao assassinato do antigo Presidente John F. Kennedy, depois de Donald Trump ter prometido que “todos” os registos relativos ao assassinato de JFK seriam divulgados publicamente. A entidade afirmou que os documentos, divulgados em mais de 1100 arquivos PDF,…
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De acordo com os arquivos nacionais dos EUA, “todos os registos anteriormente retidos para classificação” foram divulgados na terça-feira.
Economia

Os arquivos nacionais dos Estados Unidos divulgaram na passada terça-feira uma grande quantidade de documentos relativos ao assassinato do antigo Presidente John F. Kennedy, depois de Donald Trump ter prometido que “todos” os registos relativos ao assassinato de JFK seriam divulgados publicamente.

A entidade afirmou que os documentos, divulgados em mais de 1100 arquivos PDF, incluem “todos os registos anteriormente retidos para classificação que fazem parte da coleção de registos do assassinato do Presidente John F. Kennedy”.

Trump disse na segunda-feira, durante uma visita ao Kennedy Center em Washington, que tornaria públicas cerca de 80 mil páginas de arquivos, dizendo aos repórteres que “as pessoas esperaram décadas por isso”.

Trump disse que a Diretora dos Serviços Secretos Nacionais dos EUA, Tulsi Gabbard, estava a liderar os esforços para organizar a divulgação dos registos.

Durante o seu primeiro mandato, Trump também prometeu que iria divulgar os ficheiros com informações pormenorizadas sobre o assassinato de Kennedy em 1963, e tornou alguns públicos, mas cedeu a preocupações de segurança ao reter outros.

Cerca de 98% da coleção, que contém mais de 5 milhões de páginas de registos, já foi tornada pública e está alojada nos Arquivos Nacionais, nos termos da Lei de Recolha de Registos do Assassinato do Presidente John F. Kennedy de 1992, que exigia que todos os ficheiros fossem divulgados publicamente até 2017, salvo exceções por motivos de segurança nacional.

Os investigadores estimaram anteriormente que entre 3 mil e 4 mil documentos, alguns com redações totais ou parciais, não foram divulgados. O FBI disse em fevereiro que descobriu 2400 novos registos relacionados com o assassinato de Kennedy enquanto os funcionários trabalhavam para cumprir a ordem executiva de Trump. Os especialistas disseram que é improvável que os restantes registos contenham qualquer prova que altere as conclusões do governo.

Os últimos documentos divulgados durante as presidências de Trump e de Joe Biden incidiram principalmente sobre as atividades da CIA na altura, incluindo alguma vigilância do assassino Lee Harvey Oswald. Alguns dos documentos que permanecem ocultos contêm informações sobre um agente da CIA, George Joannides, que entrou em contacto com Oswald meses antes de Kennedy ser morto, informou a NBC, citando investigadores da Fundação Mary Ferrell, uma organização sem fins lucrativos que mantém uma base de dados pública de registos governamentais sobre o assassinato de Kennedy.

(Com Forbes Internacional/Sara Dorn)

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