Programa filantrópico da Rolex investe na proteção do planeta

Criado em 1976, o “Rolex Awards for Enterprise” é um programa filantrópico da Rolex, inserido na iniciativa “Perpetual Planet”, que identifica e investe em pessoas excecionais que procuram soluções para os desafios mais prementes que a humanidade enfrenta, de forma a melhor a qualidade de vida e a proteger o nosso planeta. Assim, a marca…
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O programa “Rolex Awards for Enterprise” pretende investir em projetos inovadores em cinco áreas: ciência e saúde, ambiente, tecnologia aplicada, exploração e herança cultural. Edição 2023 em curso.
Empreendedores Forbes Life

Criado em 1976, o “Rolex Awards for Enterprise” é um programa filantrópico da Rolex, inserido na iniciativa “Perpetual Planet”, que identifica e investe em pessoas excecionais que procuram soluções para os desafios mais prementes que a humanidade enfrenta, de forma a melhor a qualidade de vida e a proteger o nosso planeta.

Assim, a marca procura incentivar o desenvolvimento de projetos inovadores em cinco áreas: ciência e saúde, ambiente, tecnologia aplicada, exploração e herança cultural.

Os cinco Laureates vão receber “financiamento substancial e publicidade a nível mundial para suportar os seus projetos”, salienta a empresa.

Os eleitos no âmbito deste programa terão ainda acesso à comunidade de Laureates da Rolex para aconselhamento e orientação.

As candidaturas estão abertas até 17 de outubro de 2022 para qualquer pessoa com 18 anos ou mais.

Desde 1976, já se inscreveram na iniciativa cerca de 35.500 pessoas, oriundas de 190 países.

A iniciativa regista desde a sua criação 155 laureados, com idades compreendidas entre os 24 anos (o mais novo) e os 74 anos (o mais velho).

Rolex Awards desde 1976

Os Rolex Awards foram criados para marcar o 50º aniversário do Oyster, o primeiro relógio de pulso à prova de água do mundo (criado em 1926).

O célebre Rolex Oyster, de 1926.

O nome com que foi batizado este relógio (Oyster) significa ostra em português por um motivo: o seu mostrador foi concebido para proteger o relógio da água e da poeira, à semelhança do que acontece com a concha deste molusco que protege a ostra. Em 1927, a nadadora inglesa Mercedes Gleitze atravessou o Canal da Mancha a nadar com um Rolex Oyster no pulso. Seria a primeira mulher a atravessar a nado o Canal da Mancha e mais de dez horas depois – o tempo que demorou a completar o percurso a nadar – o relógio trabalhava na perfeição.

Estima-se que 17 milhões de pessoas, em todos os cantos do globo, tenham sido beneficiadas pelos Rolex Awars, desde a sua criação: cerca de 23 milhões de árvores foram plantadas; 43 espécies ameaçadas e 30 grandes ecossistemas foram protegidos, incluindo 57.600 km2 de floresta amazõnica; centenas de novas espécies foram descobertas; 18 expedições foram concluídas; e 48 tecnologias inovadoras foram desenvolvidas e aplicadas para uma variedade de aplicações, refere a empresa.

Entre os exploradores que beneficiaram dos Prémios estão: Francesco Sauro, que lidera expedições científicas nas grutas das montanhas remotas da América do Sul; Cristian Donoso, que andou de caiaque ao longo da costa da Patagónia Ocidental, documentando esta região  para destacar seu valor; Joseph Cook, que está a estudar a camada de gelo da Gronelândia para entender a influência dos microrganismos no aquecimento global; Gina Moseley, que está a explorar as grutas mais ao norte do planeta para melhorar o nosso conhecimento sobre as mudanças climáticas no Ártico.

Entre as novas tecnologias de rastreamento desenvolvidas pela Rolex Laureates estão o Daily Diary, um registo eletrónico leve que fornece dados sobre o comportamento de animais como pinguins e leopardos (criado pelo zoólogo inglês Rory Wilson), o CyberTracker para permitir que os bosquímanos de Kalahari registassem as suas observações de animais (projetado pelo cientista sul-africano Louis Liebenberg).

A iniciativa Perpetual Planet

Para o fundador da Rolex, Hans Wilsdorf, o mundo era como um laboratório vivo. A partir da década de 1930, passou a usá-lo como campo de testes para os seus relógios, enviando-os para os locais mais extremos, apoiando exploradores que se aventuravam no desconhecido.

Desde então, a empresa passou da defesa da exploração através da descoberta para a proteção do planeta, reforçando o seu compromisso com o lançamento da iniciativa “Perpetual Planet” em 2019. Este projeto apoia indivíduos e organizações que utilizam a ciência para entender os desafios ambientais do mundo e planear soluções que irão restaurar o equilíbrio dos ecossistemas.

Atualmente, a iniciativa “Perpetual Planet” abrange mais de 20 parceiros, incluindo a Mission Blue, de Sylvia Earle – com a qual a Rolex é parceira desde 2014 – para preservar os oceanos por intermédio de uma rede de “Hope Spots” protegidos pelo mar; uma parceria reforçada com a National Geographic Society para estudar os impactos das mudanças climáticas; e o “Rolex Awards for Enterprise” que apoia indivíduos excecionais com projetos inovadores que melhoram o conhecimento do nosso mundo.

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