O encenador e ator Carlos Avilez, faleceu hoje, aos 88 anos, vítima de paragem cardio-respiratória, no Hospital de Cascais, disse à agência Lusa fonte do Teatro Experimental de Cascais, do qual foi um dos fundadores.
De acordo com a mesma fonte, Carlos Avilez deu entrada na terça-feira no Hospital de Cascais com uma indisposição, e viria a falecer cerca das 02:00 da madrugada de hoje naquela unidade hospitalar.
Carlos Vitor Machado, mais conhecido por Carlos Avilez, nasceu em 1937, e estreou-se profissionalmente como ator em 1956, na Companhia Amélia Rey Colaço – Robles Monteiro, onde permaneceu até 1963.
Com uma vida dedicada ao teatro, foi um dos fundadores do Teatro Experimental de Cascais, que completou 58 anos de existência a 13 de novembro último.
Como uma carreira longínqua no Teatro, iniciou-se como ator, em 1956, na Companhia Amélia Rey Colaço – Robles Monteiro. Durante as primeiras décadas no mundo do Teatro para além de ator, escreveu, dirigiu e encenou inúmeras peças.
Foi diretor do Teatro Nacional S. João, do Teatro Nacional D. Maria II e ainda Presidente do Instituto de Artes Cénicas.
Depois de ter feito parte do Teatro Experimental do Porto, decide fundar o Teatro Experimental de Cascais, que a 13 de novembro completou 58 anos de existência.
Fundou também a Escola Profissional de Teatro de Cascais, onde descobriu, ao longo da carreira, inúmeros talentos para a representação.
Carlos Avilez foi também agraciado com a Comenda da Ordem do Infante D. Henrique, com as Medalhas de Honra e Mérito Municipal da Câmara Municipal de Cascais, de Mérito Cultural da Secretaria de Estado da Cultura e da Associação 25 de Abril e a Medalha de Mérito Cultural da Vila de Óbidos.
Considerado um visionário, contribuiu para a formação de inúmeros talentos e para o desenvolvimento das artes cénicas em Portugal.
com Lusa