Carlos Mota Santos, CEO, e Manuel Mota, vice-CEO, são os novos líderes do grupo Mota-Engil e são o resultado da transição geracional efetivada no passado dia 1 de fevereiro. No trabalho que faz a capa da edição de abril/maio da FORBES, os dois primos destacam a complementaridade existente entre os dois que faz com que a transição tenha sido pacífica e aceite por todos os stakeholders de um dos maiores grupos empresariais portugueses que está prestes a comemorar o centenário. Sem esquecer a herança e o cunho familiar, personificada pelo eterno líder António Mota, os gestores assumem a vontade de continuar a levar o nome Mota cada vez mais longe diversificando geografias e áreas de atuação.
Sobre esta transição geracional, na qual, aos 44 anos ganhou novo protagonismo, Carlos Mota Santos assume que é um desafio que ainda não está superado. Isto porque “os desafios têm de se renovar diariamente. Mas esta foi uma transição planeada, longamente planeada”, salienta. O gestor realça ainda que o processo de transição geracional “iniciou-se há mais de dez anos, aquando da elaboração de um plano estratégico dentro da própria família, em que fomos ajudados pelo Dr. Jorge Coelho. Mas de facto, foi um plano longamente maturado, discutido, consensual, não só entre a segunda geração, mas também com a terceira geração”.
O equilíbrio entre a estrutura familiar e a componente de gestão profissional é uma realidade confirmada por Manuel Mota, filho de António Mota, que lembra que “há sempre um cunho familiar, que é indissociável de quem somos e de onde nascemos. Mas todos os percursos e todos os órgãos, desde que comecei como engenheiro até agora, foram sempre de realidades profissionais”.
Confrontado com facto de ser o primo a suceder a António Mota, o vice-CEO do grupo desvaloriza o tema lembrando o percurso interno de Carlos e dizendo que: “A empresa é feita de várias pessoas, nunca foi um tema crítico, existe uma complementaridade muito grande entre o Carlos e eu, e é um processo natural”.
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