Ofurô é um termo que em japonês significa banheira, aplicando-se a um tipo de banheira, mais funda e circular do que habitual para permitir que quem nela está fique com o corpo submerso até aos ombros, com água a rondar os 40ºC e que se destina a sessões de relaxamento e purificação, para atenuar o stress, o cansaço físico e mental. Os banhos de imersão no ofurô são característicos no Japão, mas também se tornaram populares entre os países do Norte da Europa.
A Casa Moinho da Mouta, um alojamento local, situado no município de Sabrosa, Vila Real, apostou agora num ofurô nórdico que tem vindo a conquistar visitantes de diferentes partes do mundo.
Com uma paisagem comandada pela natureza como pano de fundo, onde o chilrear dos passarinhos e o murmúrio do Rio Pinhão criam a trilha sonora perfeita para um retiro de descanso e bem-estar. Aqui, chegam visitantes de todo o mundo, os visitantes “vêm atraídos pelo ambiente, pela história, com destaque para o nosso moinho onde outrora moemos o milho e que voltou, agora, a trabalhar, mais de 20 anos depois, pelo conforto e comodidade e, desde o final do ano passado, pelo Ofurô – banho nórdico, aquecido a lenha”, avança Manuela Lavinas, a proprietária.
“Se os meses de verão já são de lotação completa, muitas vezes fechada de um ano para o outro, esta Páscoa as reservas estão a disparar, devido aos efeitos terapêuticos que o nosso ofurô oferece, associado à serenidade que o espaço em si transmite”.
Segundo Manuela Lavinas, a adesão dos hóspedes tem sido “muito gratificante”. A esmagadora maioria das reservas fica alocada ao mercado nacional, mas verifica-se uma “procura significativa” de cidadãos internacionais, com destaque para países como Espanha, França, Polónia, Canadá, EUA, Brasil, Austrália e Coreia do Sul.
Todos os dias, ao acordar, os hóspedes da Casa Moinho da Mouta são surpreendidos com pão fresco na porta e um frigorífico recheado. Os 7 apartamentos, de tipologia T1 e T2, estão equipados com cozinha e lareira. O preço médio por noite varia entre os 120 e os 240 euros, mediante a tipologia e localização das casas (uma delas tem o Rio Pinhão a passar por baixo).
“Este é um espaço que está em permanente evolução. De ano para ano, tentamos enriquecer e diversificar a nossa oferta. Em 2020 requalificamos toda a zona exterior da piscina e investimos num parque infantil, com escorrega, baloiço, trampolim e casinhas de brincar. Em 2021, numa escadaria de acesso ao espaço de massagens, construído no ano seguinte, e que, agora, deu lugar a um novo apartamento. Em 2023 continuamos o processo de expansão. Em 2024, quisemos trazer Ofurô nórdico, com benefícios comprovados para a saúde, para o Douro, como forma de captar e atrair a atenção dos hóspedes durante os meses de outono-inverno e, este ano, teremos o salão”, sublinha a responsável da Casa Moinho da Mouta.
No plano de expansão deste espaço, a Casa Moinho da Mouta vai diversificar ainda este verão a sua oferta, com a “construção de um salão”, onde será possível realizar “pequenos eventos”, como cerimónias, aulas de ioga, conferências e/ou workshops. Já em 2026, nascerá um “passadiço com acesso direto ao açude do moinho”, prometem os responsáveis do projeto turístico.