Cantor Marco Paulo morreu

O cantor Marco Paulo morreu hoje, aos 79 anos, noticiou a estação de televisão SIC Notícias, do mesmo grupo de media onde tinha um programa semanal. Marco Paulo foi diagnosticado recentemente com dois cancros, um no pulmão e outro no fígado. Em meados de setembro, recebeu a notícia de que a quimioterapia não estava a…
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O cantor Marco Paulo morreu hoje, aos 79 anos, noticiou a estação de televisão SIC Notícias, do mesmo grupo de media onde tinha um programa semanal.
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O cantor Marco Paulo morreu hoje, aos 79 anos, noticiou a estação de televisão SIC Notícias, do mesmo grupo de media onde tinha um programa semanal.

Marco Paulo foi diagnosticado recentemente com dois cancros, um no pulmão e outro no fígado.

Em meados de setembro, recebeu a notícia de que a quimioterapia não estava a resultar e seria suspensa, de acordo com a mesma fonte.

Marco Paulo, nome artístico de João Simão da Silva, o intérprete de êxitos como “Eu tenho dois amores” e “Maravilhoso coração”, nasceu a 21 de janeiro de 1945, em Mourão, no distrito de Évora, fixando-se com a família em Alenquer, no distrito de Lisboa, no final dos anos 1950, e depois no Barreiro, já na década de 1960.

O cantor, cuja carreira esteve ligada durante cerca de 34 anos ao produtor musical Mário Martins na discográfica Valentim de Carvalho, construiu um repertório maioritariamente de versões em português, tendo optado por um modelo de atuação no esteio de nomes como Tony de Matos (1924-1989), Rui Mascarenhas (1929-1987) e António Calvário.

Entre outros, Marco Paulo trabalhou com António José, Mário Martins, Rosa Lobato de Faria, Joaquim Luís Gomes, Fernando Correia Martins, Jorge Machado, Shegundo Galarza, Luís Filipe e Emanuel, entre músicos, escritores/letristas, produtores.

Em maio de 2022, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, condecorou o cantor com a comenda da Ordem do Infante D. Henrique, e Marco Paulo publicou o seu derradeiro álbum de estúdio, “Por ti”, anunciado pela editora Espacial, que o representou nos últimos anos, com quatro inéditos de José Cid, Elton Ribeiro, Miguel Gameiro e Nelson Canoa, a par de versões de Roberto Carlos, Erasmo Carlos, e de uma homenagem a Dino Meira.

Lusa

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