A Century 21 Portugal, mediadora imobiliária, assume que fechou o ano de 2024 com “resultados robustos”. De acordo com a filial portuguesa liderada por Ricardo Sousa, no ano passado, a faturação cresceu 31% para os 116,8 milhões de euros. O volume de vendas ascendeu a 4,3 mil milhões de euros, uma subida de 18% face a 2023.
A mediadora imobiliária realizou 25.927 transações, em que, 20.653 dizem respeito a vendas e 5.274 a arrendamentos. A imobiliária refere que o número de transações acelerou, sobretudo, a partir do segundo trimestre, com um crescimento de 22% no terceiro trimestre e de 29% no último, em comparação com os períodos homólogos.
O CEO da Century 21 Portugal, Ricardo Sousa, realça que “estes resultados refletem o empenho da rede em compreender as dinâmicas do mercado e em oferecer soluções acessíveis e ajustadas às necessidades dos portugueses”.
A empresa destaca que a atratividade de Portugal enquanto destino de investimento habitacional internacional continuou em alta em 2024. E detalha que os Estados Unidos consolidaram a posição como o principal país de origem de clientes estrangeiros que compram através da rede da subsidiaria portuguesa, com um crescimento superior a 110% em volume de procura. O Reino Unido apresentou um crescimento de 136,32%, o que reflete um interesse contínuo no mercado imobiliário português.
A Alemanha, apesar de registar o menor volume absoluto entre os principais mercados internacionais, destacou-se com o maior crescimento percentual, atingindo 200,39%. O top-10 dos mercados internacionais inclui ainda Índia, Noruega, Lituânia, França, Holanda, Espanha e Itália, com estes últimos a registarem também um forte crescimento na procura.
Face a este desempenho, Ricardo Sousa sublinha que “estes dados confirmam a crescente atratividade de Portugal no mercado imobiliário internacional. O forte interesse dos EUA, Reino Unido e Alemanha destaca a confiança dos investidores estrangeiros, enquanto os mercados emergentes como a Índia e países do Norte da Europa começam a ganhar relevância, reforçando a necessidade de políticas estáveis para apoiar este dinamismo”.