Comércio online global: como vai reagir no próximo natal?

A Salesforce, empresa tecnológica multinacional da área de Customer Relationship Management (CRM), refere que é expectável que as compras online dos consumidores na próxima época natalícia cheguem, mais uma vez, a um bilião de dólares (trillion) a nível global, mas os consumidores, retalhistas e fornecedores deverão enfrentar um aumento dos custos e stock reduzido devido…
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Depois do crescimento de 50% no período do natal de 2020, o comércio online global nos meses de novembro e dezembro deverá conhecer um reforço de 7% por comparação com o ano passado.
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A Salesforce, empresa tecnológica multinacional da área de Customer Relationship Management (CRM), refere que é expectável que as compras online dos consumidores na próxima época natalícia cheguem, mais uma vez, a um bilião de dólares (trillion) a nível global, mas os consumidores, retalhistas e fornecedores deverão enfrentar um aumento dos custos e stock reduzido devido à pressão global na gestão da cadeia logística.

“Enquanto o crescimento das vendas online deve ser moderado em comparação com o aumento histórico de 50% no ano passado, e mais em linha com as tendências de crescimento pré-pandemia, os hábitos de compra online iniciados durante a pandemia irão persistir e impulsionar as vendas totais para taxas recordes neste período”, salienta a Salesforce.

As estimativas da empresa apontam assim para que haja um crescimento geral de 7% face a 2020 no comércio online global nos meses de novembro e dezembro (desacelerando de 50% de crescimento em 2020).

Entregas com risco de atraso devem reduzir até 94% com as melhorias logísticas implementadas pelos retalhistas.

No que toca às vendas digitais totais, a previsão é para que alcancem um recorde global de 1.2 biliões de dólares (trillion) e 259 mil milhões de dólares só nos EUA.

O crescimento do comércio digital será impulsionado – prevê a Salesforce – por um aumento de 20% nos preços ao consumidor, apesar de menos pedidos de encomendas durante o período de festas (-2% a nível global e -4% nos Estados Unidos).

E, com esta subida de preços, o uso global do “compre agora, pague depois” será provavelmente responsável por 8% dos pedidos online para as compras de Natal (96 mil milhões de dólares em todo o mundo e 20 mil milhões de dólares nos EUA), um aumento face aos 4% reportados no mesmo período de 2020, salientam estes especialistas.

Disponibilidade do produto e menos atrasos nos envios face a 2020

“Um dos maiores desafios do último ano foram os atrasos nas entregas à porta dos consumidores. Embora as preocupações persistam este ano, são muito menos generalizadas”, entende a Salesforce que projeta uma redução de 94% nas encomendas com risco de atraso, ou 40 milhões de encomendas em todo o mundo, número inferior aos 700 milhões no ano passado. Espera-se que apenas cinco milhões de encomendas estejam em risco de atraso nos Estados Unidos.

Locais físicos tornam-se numa parte crítica da estratégia digital

“A combinação entre colaboradores de loja – que dão resposta a pedidos online, e oferecem um corredor infinito de produtos, e que dão resposta aos compradores digitais e se tornam em influenciadores sociais – juntamente com compradores que fazem compras em dispositivos móveis enquanto estão na loja, indica que os locais físicos irão servir como uma componente crítica de estratégias digitais neste período”, diz a Salesforce.

Como resultado, prevê-se que mais de seis em cada dez pedidos online globais sejam influenciados por locais físicos.

 

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