Natal é tempo de fraternidade, de presentes e cabazes. A dois meses e meio do Natal, na Quinta de Jugais, em Oliveira do Hospital, o espírito da época já se instalou nos mais de 3 mil metros quadrados de área do armazém e agita o trabalho dos 60 colaboradores da equipa, liderada pelos irmãos António e Pedro Martins.
Este alvoroço sente-se desde 2001, altura em que arrancaram com o negócio da produção de “cabazes de Natal personalizados”. Pelo meio, investiram na introdução de “produtos tradicionais de sabor autêntico” da Serra da Estrela bem como na criação de uma linha de produção de doces, “inspirados também em receitas tradicionais, que passam de geração em geração”.
De uma simples caixa, a um baú ou mala de viagem, o requinte das embalagens dos produtos é outra aposta da equipa que surpreende, por exemplo, “com bolachas em caixas de música” ou “chocolates em latas decorativas”.
A Quinta de Jugais é uma das maiores e mais antigas empresa de cabazes de Natal em Portugal e o seu objetivo é continuar a crescer e a apostar no mercado português.
Volvidas mais de duas décadas, o negócio mostra ser uma aposta ganha dos irmãos, que, em 2007, iniciaram a sua presença no mercado angolano e registaram, em 2023, um volume de faturação de 39,3 milhões de euros, o maior desde a génese da empresa em 2001, ano em que faturaram cerca de 50 mil euros.
Para este 2024, as previsões apontam para “um crescimento de 5%”, segundo os responsáveis da empresa, o que poderá elevar o número para as 420 mil encomendas. “Este aumento reflete a confiança no potencial do nosso negócio e no fortalecimento das nossas operações. No Natal, devido à área de negócio dos Cabazes de Natal e ao volume de trabalho da época, chegamos a ter na equipa mais de 400 pessoas”, partilham os responsáveis da Quinta de Jugais.
Todos os cabazes de Natal são produzidos por uma “equipa experiente e cuidadosa” e personalizados de acordo com o público em questão. Além dos cabazes temáticos em homenagem às várias regiões portuguesas, como o Cabaz Ilhas ou Cabaz Beiras, existem ainda cabazes Premium, Gourmet, Biológico, Vegan, gift boxes e garrafeiras.
Em 2023, as encomendas ascenderam a 400 mil. Para 2024, a estimativa é para um crescimento de 5%.
“Caso as empresas não encontrem a solução pretendida, a nossa equipa cria uma proposta personalizada, de acordo com o seu orçamento, preferência de produtos e embalagem. Além disso, podemos tornar o cabaz ainda mais especial com as nossas soluções de personalização com o logótipo e design, que pode ser aplicado à caixa de cartão e/ou postal de Natal”, reforça António Martins.
No mercado angolano desde 2007
No mercado angolano, no qual a Quinta de Jugais entrou em 2007, Pedro Martins explica, por sua vez, que são privilegiados os “produtos e artigos mais valorizados” pelo público em questão. Além de produtos de excelência, todos os cabazes primam, ainda, por embalagens diferenciadoras e arrojados, como baús de madeira, cestos de verga e latas temáticas. “Todos os anos lançamos uma coleção de Cabazes de Natal exclusiva, com várias novidades não só em termos de produtos como também de embalagens”, reforçam.
A Quinta de Jugais dispõe, atualmente, de uma equipa multifacetada, dividida entre as mais diversas áreas. Os escritórios e a fábrica dispõem de uma área total de cerca de 1721m2 e o armazém, onde, por ano, são produzidos cerca de 400 mil cabazes de Natal, de 3903 m2.
O cabaz da Quinta de Jugais pode partir dos 12,04€ + IVA e ascender aquilo que o cliente pretender (o mais caro de catálogo chega aos 1857,97€ + IVA).
Negócio familiar
Fundada em 2001, pelos irmãos António e Pedro Martins, com um investimento inicial de 5 mil euros, a Quinta de Jugais, situada em Oliveira do Hospital, é um negócio familiar, cujo nome foi inspirado numa propriedade da família, na Serra da Estrela. Desde a sua génese que o negócio se centra na entrega de cabazes de Natal.
Quando tinham 19 e 21 anos de idade, António e Pedro Martins, começaram a elaborar os cabazes de natal com produtos regionais (vinhos, queijos, enchidos e compotas) e um packaging diferenciador.
Em 2009, os empresários concretizam o sonho de levar às pessoas o encanto da sua terra-natal, Serra da Estrela, e criaram uma linha própria de produção de doces, inspirados nas receitas tradicionais que passam de geração em geração. Simultaneamente, assumiram o compromisso de criarem, também, opções o mais naturais possível, pelo que dispõem, também, de doces sem adição de açúcar de cana.
A Quinta de Jugais começou com a venda de 800 cabazes e hoje vende mais de 400.000, entre Portugal e Angola. Os esforços logísticos da empresa centram-se, essencialmente, na época natalícia, mas a produção de cabazes, de catálogo ou personalizados, está disponível durante todo o ano.
