A primeira edição do Forbes Green ESG Awards, que decorreu no Olissippo Lapa Palace Hotel, deu também voz a alguns oradores para darem a conhecer os projetos que estão no terreno. Foi o caso da cofundadora e administradora executiva do fundo LAND e advisor no Center for Responsible Business & Leadership da CATÓLICA-LISBON Business & Economics, Ângela Lucas, que no seu pitch apresentou o Fundo LAND, cujo acrónimo significa Life and Nature Development Fund.
Ângela Lucas explicou que o Fundo LAND pretende contribuir para que “a nossa floresta, em particular a portuguesa, e a ibérica, possa valer mais viva do que morta”. Lembrou que “historicamente o setor tem sido mais caracterizado pela exploração da madeira, mas que há todo um outro conjunto de serviços, de ecossistema que a floresta aporta, que tem valor, que não é um valor que esteja tangibilizado e muitas vezes considerado na equação económica, e nós achamos que é aí que nós devemos intervir, e é essa a ideia a partir da qual nasce o fundo”.
E o que é o LAND? É um instrumento financeiro ibérico que visa captar e canalizar investimento público e privado para a floresta, detalhou a cofundadora e administradora executiva do fundo. Mas alertou que é um fundo diferente, também chamado Dark Green, o que significa que o objetivo principal e central é prosseguir um objetivo sustentável ressalvando que não é um projeto filantrópico, já que, “temos de fazer com que na sustentabilidade haja um incentivo financeiro para integrar isto de forma que faça sentido para as empresas e que possam ser de forma completamente efetiva prosseguirem este caminho”.
A advisor no Center for Responsible Business & Leadership da CATÓLICA-LISBON Business & Economics disse que o projeto “visa ter retorno financeiro para os seus produtores, como digo não é filantrópico, e, portanto, de alguma forma pode dizer-se que pretende juntar, reunir em torno deste ciclo, sustentabilidade ambiental, social, que também tem essa presença muito forte”.
A mesma responsável detalhou que o LAND atua na floresta, sendo que, “a ideia de base é reflorestar, fazer uma gestão sustentável e responsável da floresta, sobretudo em zonas que na prática acabam por estar mais abandonadas, desflorestadas, muitas delas ardidas”.
A mesma responsável detalhou que o LAND atua na floresta, sendo que, “a ideia de base é reflorestar, fazer uma gestão sustentável e responsável da floresta, sobretudo em zonas que na prática acabam por estar mais abandonadas, desflorestadas, muitas delas ardidas”. De acordo com Ângela Lucas, “este capital natural, tal como o capital humano e o capital financeiro, são essenciais para conseguirmos fazer este nosso caminho de desenvolvimento económico e aproveitar todos estes serviços que a floresta nos aporta, e que não podem ser desperdiçados e que têm de ter um valor tangível que permita que haja um incentivo à sua manutenção viva”.