Grupo chinês Xiaomi estreia-se no setor dos automóveis elétricos

O grupo chinês Xiaomi, que há anos prepara a entrada no setor automóvel, lançou o seu primeiro carro elétrico na China, onde se trava uma intensa guerra de preços entre dezenas de fabricantes. A Xiaomi é uma das principais marcas chinesas de telemóveis, dispositivos com ecrã tátil, relógios conectados, auscultadores ou motos elétricas. Com sede em…
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O grupo chinês Xiaomi, que há anos prepara a entrada no setor automóvel, lançou o seu primeiro carro elétrico na China, onde se trava uma intensa guerra de preços entre dezenas de fabricantes.
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O grupo chinês Xiaomi, que há anos prepara a entrada no setor automóvel, lançou o seu primeiro carro elétrico na China, onde se trava uma intensa guerra de preços entre dezenas de fabricantes.

A Xiaomi é uma das principais marcas chinesas de telemóveis, dispositivos com ecrã tátil, relógios conectados, auscultadores ou motos elétricas.

Com sede em Pequim, o grupo anunciou em 2021 que ia entrar no mercado dos veículos elétricos, onde muitas marcas chinesas estão a desafiar os principais fabricantes alemães, norte-americanos e japoneses.

O grupo lançou o Xiaomi SU7, cujo desenho faz lembrar um carro desportivo de luxo e está equipado com um sistema de som que “recria a emoção de conduzir um carro desportivo”, afirmou a marca.

“Arrisco a minha reputação”, com este modelo, avisou o chefe do grupo, Lei Jun, na rede social X (antigo Twitter).

A Evergrande NEV, uma subsidiária do grupo imobiliário que enfrenta um processo de insolvência, deu a si própria “três a cinco anos”, quando foi fundada em 2019, para se tornar o fabricante “mais poderoso” de carros elétricos do mundo.

A sobrevivência da marca está agora em jogo, enfraquecida pelos problemas da empresa-mãe e pelas fracas vendas.

O lançamento do SU7 segue-se à publicação de um lucro anual recorde em 2023 da campeã dos veículos elétricos BYD, sediada em Shenzhen, no sudeste da China.

O mercado de veículos elétricos chinês expandiu-se a uma velocidade vertiginosa nos últimos anos, impulsionado em particular pelos subsídios à compra, que expiraram no final de dezembro de 2022.

Para acompanhar o abrandamento económico, dezenas de fabricantes locais lançaram uma guerra de preços na China, que arrisca comprometer a sua rentabilidade.

Lusa

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