A estratégia para se criar uma via rápida pelos direitos humanos, pela dignidade e justiça social começa a ser delineada a partir da próxima terça-feira, dia 19, quando arranca o Humanity Summit 2023. Faro e Lisboa acolhem o evento que vai reunir no mesmo palco defensores dos direitos humanos, sociedade civil, chefes de estado, membros do parlamento, agentes de mudança, investidores de impacto, empresas e estudantes.
A cimeira, numa iniciativa mais uma vez da MUXIMA BIO BV, engloba um conjunto de eventos que têm como pontos fundamentais a dignidade, igualdade e liberdade.
Na cidade algarvia, o palco do evento será a Universidade do Algarve, entre os dias 19 e 20 de setembro. Na capital lisboeta a iniciativa decorre entre os dias 19 e 22, sendo que, os trabalhos dividem-se entre o MAAT – Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia, Museu da Eletricidade, Culturgest e Padrão dos Descobrimentos.
São várias as personalidades com reconhecimento nacional e internacional que vão fazer parte do leque de oradores do Humanity Sumit. Um dos nomes que marca presença no Algarve é o antigo Presidente do Gana, John Mahama que assumiu o cargo de 2012 até 2017. Syiabulela Mandela, ativista e bisneto do antigo Presidente sul-africano Nelson Mandela também está entre os oradores, assim como o ministro dos Direitos Humanos do Brasil, Silvio Almeida.
No leque de personalidades que irão dar o seu contributo estão também o empresário e CEO do Emerald Group, N’Gunu Tiny, a atriz e produtora Silvia Rizzo, a ex-ministra da Cultura, Graça Fonseca, a cantora e ativista de raízes moçambicanas, Selma Uamusse, o economista e político Francisco Louçã, o diretor da XPrize, Damon Woods, o vice-presidente da UCOP, Paul Williams, Manuela Doutel Haghighi, diretora Global de Sucesso do Cliente na Microsoft, Rogério Bacalhau, presidente da Câmara de Faro, Karina de Carvalho, diretora da Transparência e Integridade.
De acordo com o programa da organização, no Algarve, os temas serão debatidos no ‘Rainbow Stage’, no qual, se irá explorar áreas criticas como a justiça, saúde, educação e justiça económica “a partir de um ponto de vista holístico, salvaguardando as perspetivas dos sub-representados e incorporando os princípios da teoria racial crítica”. No placo ‘Nus Sta Djuntu’ (que numa tradução livre significa palco da união) irá abordar questões socioeconómicas, políticas e ambientais, com particular ênfase em perspetivas académicas relevantes para Portugal, refere a organização.
Os participantes terão ainda acesso à Future Room, que resulta de “uma fusão deslumbrante de humanologia de ponta e inspiração literária atemporal” explica a organização que acrescenta que este “espaço visionário foi meticulosamente elaborado para preencher a lacuna entre os leitores e seus autores favoritos, transcendendo as limitações de tempo e espaço para facilitar conversas profundas e interações enriquecedoras”.
Em Lisboa e no MAAT vai estar erguido o Kilombo Room que surge “como um santuário intelectual e um epicentro dinâmico para o Humanity Summit 2023. Este local versátil incorpora a fusão de cultura, conhecimento e criatividade, servindo como o local ideal cenário para uma ampla gama de eventos durante a cúpula”, refere a MUXIMA BIO.
Ainda neste espaço da capital vai decorrer o ‘The Underrepresented Voices Film Festival’, que será “dedicado a apresentar narrativas poderosas e diversas que muitas vezes foram esquecidas no mundo do cinema. Através de filmes instigantes e discussões envolventes, iluminamos as vozes e histórias de comunidades marginalizadas, promovendo a inclusão, a empatia e a mudança social”.
O Auditório do Padrão dos Descobrimentos recebe o ‘UBUNTU Stage’, “inspirado na filosofia africana do Ubuntu, que enfatiza a interligação, a unidade e a humanidade partilhada, este palco visa promover discussões significativas, inspirar a colaboração e promover um sentido de responsabilidade coletiva face aos desafios globais”.
No dia 21 no Auditório da Culturgest estarão reunidos líderes de pensamento, ativistas, académicos e especialistas de diversas áreas “para explorar tópicos críticos que moldam o nosso mundo. Através de painéis de discussão, intervenções e discursos principais, aprofundaremos a cultura, o futurismo, a justiça, os meios de comunicação, a justiça económica e a importância da democracia no empoderamento da humanidade”.
