João Sousa: e depois do adeus?

João Sousa, o melhor tenista português de sempre, encerrou hoje a carreira em singulares, ao perder na primeira ronda do Estoril Open com o francês Arthur Fils, de 19 anos, em dois sets. No court central do Clube de Ténis do Estoril, o vimaranense de 35 anos, que recebeu um convite da organização para disputar…
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O melhor tenista português de sempre despediu-se dos courts, neste Estoril Open. Para preparar o adeus ao ténis, João Sousa investiu no turismo, admitindo à Forbes a aposta noutros projetos.
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João Sousa, o melhor tenista português de sempre, encerrou hoje a carreira em singulares, ao perder na primeira ronda do Estoril Open com o francês Arthur Fils, de 19 anos, em dois sets.

No court central do Clube de Ténis do Estoril, o vimaranense de 35 anos, que recebeu um convite da organização para disputar o único torneio ATP português, foi derrotado pelo 37.º jogador mundial pelos parciais de 7-5 e 6-4, em uma hora e 50 minutos.

João Sousa também caiu na primeira ronda de pares ao lado do brasileiro João Fonseca.

Único tenista nacional a conquistar títulos ATP (quatro), entre os quais o Estoril Open de 2018, Sousa deu por encerrada a carreira de singulares.

Apesar de se ter despedido no lugar 272 do ranking ATP, João Sousa chegou a ser, ao longo da sua carreira, o 28º do ranking mundial, o melhor registo de sempre de um jogador português.

Para um desportista que termina a carreira profissional fica sempre no ar a questão de saber como será o dia depois de amanhã.

Prevendo o término da sua carreira, João Sousa investiu há cerca de dois anos na sua cidade natal, Guimarães, tendo aberto um hotel de charme, com o nome de “Conquistador Palace”, no centro histórico, a partir da recuperação de um antigo palacete datado de 1827.

Dotado de 14 quartos (com nomes de torneios do Grand Slam), o hotel exigiu seis anos de restauro, com o trabalho de recuperação a ser liderado pelo pai do tenista. A cunhada de João Sousa é a diretora da unidade hoteleira.

À Forbes, há dois anos, João Sousa, adiantava que este investimento poderia não ser o único, com o agora ex-tenista a não por de lado a hipótese de o “Conquistador Palace” ser o primeiro de uma rede sob a sua chancela.

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