“O que posso dizer-vos da minha casa? Como é que se pode falar do presente e daquilo para que se vive? A minha empresa é, de facto, a totalidade da minha vida”.
– Christian Dior, 1954
Christian Dior nasceu em Granville, na Normandia, a 21 de janeiro de 1905. O segundo de cinco irmãos. “A minha casa de infância foi construída num rosa muito suave, combinado com gravilha cinzenta, e estas duas tonalidades continuaram a ser as minhas cores favoritas na alta-costura”, escreveu no livro ‘Dior by Dior’. Cinco anos depois do seu nascimento, a família mudou-se para Paris, onde acabou por fazer amizade com alguns dos maiores artistas da altura. Foi com amigos, como Jacques Bonjean e Pierre Colle, que inicialmente fundou galerias de arte.
A marca que hoje conhecemos surgiu em 1946. “Foi em 1946 que me mudei para o número 30 da Avenida Montaigne. Esta casa encantadora tinha então quartos e salões elegantes, cantos e recantos suficientes para conter todos os oitenta e cinco de nós”, lê-se no mesmo livro. A primeira coleção, primavera-verão 1947, é apresentada a 12 de fevereiro.
10 anos após a apresentação da sua primeira coleção, Christian Dior perdeu a vida vitima de um ataque cardíaco. De acordo com os seus desejos, Yves Saint Laurent, o seu primeiro assistente no atelier, é nomeado diretor criativo da marca.
Segue-se uma série de eras representadas por cada diretor criativo que assumiu o comando da Dior. Depois de Yves Saint Laurent veio Marc Bohan (1960), Gianfranco Ferré (1989), John Galliano (1996), Raf Simons (2012) e, a primeira mulher, Maria Grazia Chiuri, desde 2016.
A La Galerie Dior, em Paris, é uma viagem pela história de Christian Dior e cada uma destas eras.
