A Mastercard inaugurou o seu Centro Europeu de Ciber-resiliência (ECRC), na Bélgica, a sua sede europeia, reafirmando o compromisso de combater as ciberameaças e aumentar a resiliência na região.
Este novo centro, de última geração, vai melhorar as defesas contra as ameaças à cibersegurança, acelerar os tempos de resposta, e servir de hub na liderança da inovação em cibersegurança ao promover a colaboração entre os setores público e privado.
A digitalização contínua e os níveis de conectividade sem precedentes fazem com que o cibercrime constitua um desafio comum a todas as organizações. A Mastercard refere que atualmente, os autores de fraudes estão a utilizar a tecnologia de forma mais inovadora e sofisticada para prejudicar os consumidores e as empresas, fazendo com que a cibercriminalidade se tenha transformado numa economia global estimada em milhares de milhões de euros.
Apenas em 2023 a Mastercard facilitou a proteção de 143 mil milhões de transações.
Para fazer face a este cenário de ameaças em constante evolução, o ECRC vai reunir parceiros dos setores público e privado para agregar nas suas instalações talentos, facilitar a colaboração com centros nacionais de ciber-informação, além de agências responsáveis pela aplicação da lei e organismos do sector em toda a Europa.
“O cibercrime está a evoluir neste mundo crescentemente hiperligado e em rápida mudança, – e nós também. Neste centro queremos reunir as mentes mais brilhantes das empresas, do governo e de outros setores para estejam muitos passos à frente das ameaças e tornar o mundo digital o mais seguro possível. Afinal, o trabalho para garantir que as pessoas confiem que estão seguras online não termina nas nossas quatro paredes – ou nos nossos firewalls”, afirma Michael Miebach, CEO da Mastercard.
Este novo Centro reforça a capacidade da Mastercard de combater ameaças à cibersegurança em todo o ecossistema digital e ajudar a proteger, detetar e responder a ataques.
O Centro Europeu de Ciber-Resiliência da Mastercard inclui um Centro de Fusão, o coração da resposta a incidentes organizacionais da Mastercard, e um Laboratório Forense Digital, além de representantes de mais de 20 equipas – todos cruciais para gerir um Centro de Resiliência eficaz.
“Na Europol, acreditamos firmemente que nenhum interveniente, setor ou país, pode enfrentar sozinho as ameaças dos cibercriminosos. Cada um de nós tem um papel complementar a desempenhar. É por isso que o Centro Europeu de Ciber-resiliência tem o potencial para trazer excelência à nossa colaboração intersectorial. Porque reúne todos os intervenientes relevantes”, acrescenta Catherine De Bolle, Diretora Executiva da Europol.
