Na sexta-feira, o Supremo Tribunal confirmou a proibição federal da aplicação de redes sociais TikTok, o que poderá levar a que a plataforma deixe de funcionar para os seus 170 milhões de utilizadores norte-americanos no domingo, obrigando os criadores norte-americanos a migrar para outras plataformas, incluindo o Instagram e o Youtube.
Embora estejam a ser discutidas diferentes soluções políticas – o presidente eleito Donald Trump sugeriu que pode tentar intervir – a proibição pode ainda entrar em vigor no domingo.
O TikTok sinalizou no início desta semana que planeia encerrar voluntariamente a aplicação nos EUA de uma só vez no domingo, salvo um adiamento de última hora.
Espera-se que o TikTok permita que os utilizadores e os criadores de conteúdos transfiram dados pessoais e mantenham o acesso à sua pegada digital antes de a aplicação se tornar inacessível.
Não existe qualquer disposição na lei americana que obrigue o TikTok a apagar os dados das contas dos seus utilizadores americanos, o que significa que, se a proibição for revertida no futuro, as contas poderão, em teoria, ser restauradas.
A proibição também não tem impacto nos utilizadores ou criadores fora dos Estados Unidos, o que significa que algumas das contas mais populares da aplicação, como a do criador italo-senegalês Khabane Lame, continuarão ativas, embora percam os seus seguidores americanos.
Charli D’amelio tem menos de um terço da quantidade de seguidores no Instagram
Charli D’Amelio (@charlidamelio, 155,8 milhões de seguidores), 20 anos, ainda não publicou nenhum vídeo a dizer onde vai estar depois de o TikTok ser banido (ela já tem 42,7 milhões de seguidores no Instagram e 9 milhões de subscritores no Youtube), mas o seu pai e empresário, Marc D’Amelio, disse ao The Times na quinta-feira que a proibição é “anti-americana”.
MrBeast tem três vezes mais seguidores no Youtube
Jimmy Donaldson (@mrbeast, 108,5 milhões de seguidores), que se ofereceu para comprar o TikTok com a ajuda de vários bilionários, começou no Youtube e tem mais do triplo dos seguidores – 344 milhões – nessa plataforma; é a conta mais seguida do Youtube e ocupa o primeiro lugar na lista da Forbes dos criadores mais bem pagos.
Addison Rae não publicou nada no TikTok este ano
Rae (@addisonre, 88,5 milhões de seguidores) não publica na aplicação TikTok desde novembro, mas publica no Instagram, onde tem 34,2 milhões de seguidores, e tem 4,2 milhões de subscritores no Youtube, apesar de só ter publicado 24 vídeos.
Zach King já construiu uma base de seguidores no Youtube
King (@zachking, 82 milhões de seguidores), norte-americano, tem 41,4 milhões de subscritores no Youtube, onde publica vídeos curtos, e publica quase todos os seus vídeos do TikTok no Instagram, onde tem 29,1 milhões de seguidores.
Dwayne Johnson é muito mais popular no Instagram
Johnson (@therock, 76 milhões de seguidores), ator norte-americano, pode perder a sua conta no TikTok, mas é muito mais popular no Instagram (394 milhões de seguidores) e também tem uma conta no Youtube.
Will Smith publica a maior parte do seu conteúdo no TikTok e no Youtube
Smith (@willsmith, 74,7 milhões de seguidores), ator americano, não publica no TikTok desde meados de dezembro, tem 69,4 milhões de seguidores no Instagram e publica grande parte do mesmo conteúdo no Youtube, onde tem 10,7 milhões subscritores.
Billie Eilish tem o dobro de seguidores no Instagram
Eilish (@billieeilish, 69,9 milhões de seguidores) não publica no TikTok desde meados de dezembro, mas tem publicado no Instagram, onde tem quase o dobro dos seguidores (121 milhões) e publica a sua música no Youtube, onde tem 54,3 milhões de subscritores.
Jason Derulo renovou a sua carreira no TikTok
Derulo (@jasonderulo, 65,7 milhões de seguidores), que se tornou uma superestrela das redes sociais por ser experiente no TikTok, terá a sua conta encerrada quando a proibição americana entrar em vigor, mas pode ser encontrado no Youtube (40,4 milhões de subscritores) e no Instagram (36,2 milhões de seguidores).
(Com Forbes Internacional/Mary Whitfill Roeloffs)
