OpenAI já lançou GPT-4, o novo modelo de inteligência artificial com o qual se pode “falar” online

A empresa norte-americana OpenAI, especializada em Inteligência Artificial (IA), lançou recentemente o GPT-4, um modelo linguístico mais avançado e que consegue interpretar, analisar e criar imagens. À nova versão do ChatGPT foram feitas várias melhorias, apesar de ainda se continuarem a manter algumas limitações neste novo modelo de IA. O novo modelo, GPT-4, a versão…
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OpenAI lançou o GPT-4, um modelo linguístico de IA que consegue interpretar e criar imagens. À nova versão do ChatGPT foram feitas várias melhorias, apesar de ainda se manterem algumas limitações.
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A empresa norte-americana OpenAI, especializada em Inteligência Artificial (IA), lançou recentemente o GPT-4, um modelo linguístico mais avançado e que consegue interpretar, analisar e criar imagens. À nova versão do ChatGPT foram feitas várias melhorias, apesar de ainda se continuarem a manter algumas limitações neste novo modelo de IA.

O novo modelo, GPT-4, a versão mais recente do famoso ChatGPT, carece de algumas das mesmas capacidades do modelo anterior, mas consegue, agora, criar e analisar imagens.

Segundo a OpenAI, o GPT-4 consegue passar com sucesso uma variedade enorme de exames de acesso ao Ensino Superior, incluindo, também, a prova de acesso à Ordem dos Advogados nos Estados Unidos da América. Quer isto dizer que este novo sistema de inteligência artificial tem uma capacidade altíssima de interpretação de dados, estando cada vez mais perto de conseguir interagir connosco de maneira ‘quase humana’.

O GPT-4 tem um desempenho quase humano, em vários dos testes a que foi submetido.

No chat, onde já se pode falar diretamente com ‘o robot’, nota-se que conversas com o mesmo são mais criativas do que com o modelo anterior, e o que GPT-4 demonstra mais facilidade em compreender os nossos pedidos e linguagem. Para além disso, incorre em menos erros.

FONTE: OpenAI

O GPT-4 consegue desenhar websites completamente funcionais, a partir de esboços desenhados à mão. Consegue, também, responder de forma complexa aos pedidos dos utilizadores – de explicações de teorias em modo simplificado, à escrita de poemas ou músicas, a nosso pedido.

Utilizadores online dizem que é possível utilizar o GPT-4 para que este crie o coding necessário para a criação de aplicações para telemóveis, sem que seja preciso percebermos seja o que for de programação. Segundo os mesmos, basta pedir ao GPT-4 que codifique a aplicação que lhe pedirmos, dando-lhe apenas informações do propósito da app. Com uma simples descrição do que pretende, o GPT-4 consegue gerar os dados necessários para que a nova aplicação seja criada.

A OpenAI acrescentou, ainda, que o GPT-4 oferece aos seus utilizadores respostais 40% mais factuais do que o modelo anterior.

Claro que com a criação de modelos de Inteligência Artificial com características ‘quase humanas’ surgem, também, outras questões que nos desafiam. Por exemplo, o impacto que estas tecnologias digitais emergentes possam vir a ter no mundo profissional e académico – seja por fazer ‘tremer’ algumas profissões, ou por possibilitar que estudantes usem o chat para escrever trabalhos universitários e que façam plágio da informação fornecida pela máquina.

O certo é que a relação que a sociedade tem com a tecnologia está cada vez a mudar mais e depressa, e a ficar cada vez mais dinâmica. Em boa verdade estamos a dar passos em frente e a ganhar rapidez. Atestam-no as reações competitivas imediatas: a Meta de Mark Zuckerberg e Elon Musk já estão a investir em plataformas alternativas de IA.

É de notar que Elon Musk foi um dos financiadores iniciais do projeto que levou ao OpenAI, no qual terá investido cerca de $100M. Musk acabou por abandonar o projeto.

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