A Forbes Internacional editou recentemente a sua lista das 100 Mulheres Mais Poderosas do Mundo, colocando Ursula van der Leyen na primeira posição do ranking. Aliás, as primeiras quatro mulheres do ranking são da área política, sendo a primeira fora desta atividade a CEO da General Motors, Mary Barra.
Segundo esta lista, a mulher mais poderosa do mundo financeiro – embora na sexta posição do ranking global – é a CEO da Fidelity Investments, Abigail Jonhson, 63 anos, neta do fundador da companhia.
Casada e com dois filhos, Abigail Jonhson tem um bacharelato em Artes e Ciências, e um MBA realizado na Harvard Business School.
A gestora assumiu a liderança do negócio, especializado em serviços financeiros e produtos de investimento, em 2014, sucedendo ao seu pai, Edward C. Jonhson, que assumiu o cargo de chairman. A companhia de investimento foi fundada em 1946, pelo seu avô, Edward C. Jonhson (homónimo do filho), e gere atualmente ativos que totalizam os 5,5 biliões de dólares (cerca de 5,37 biliões de euros). Abigail detém uma parcela de 28,5% da mesma, o que a coloca na 47º posição da lista dos mais ricos do mundo, com uma fortuna avaliada em 34,9 mil milhões de dólares (cerca de 34 mil milhões de euros).
Uma fortuna crescente
O grande salto da sua fortuna deu-se entre 2020 e 2021: se no ano zero da pandemia Abigail valia cerca de 10,8 mil milhões de dólares (10,5 mil milhões de euros), depois de uma queda de cerca de 5 mil milhões, face a 2019, em 2021, a Forbes avaliou-a em 20,9 mil milhões de dólares (20,4 mil milhões de euros). A sua fortuna manteve-se estável até 2023, quando se deu outro salto, desta vez dos cerca de 21 mil milhões de dólares (20,5 mil milhões de euros) para os 29 mil milhões de dólares (28,4 mil milhões de euros).
A sua gestão conduziu a empresa a apostar nas criptomoedas, e em 2018, a Fidelity lançou uma plataforma que apoia investidores a acompanharem o mercado das bitcoin, ether e litecoin.
Casada e com dois filhos, Abigail Jonhson tem um bacharelato em Artes e Ciências, e um MBA realizado na Harvard Business School. Durante os seus tempos de estudante, passava os verões a trabalhar na empresa familiar e acabou por ingressar na companhia como analista em 1988, logo após a realizar do seu MBA. Fez carreira dentro do grupo familiar.
