Se nas primeiras quatro horas da nova rede social o Threads conquistou 5 milhões de seguidores, depois de uma noite bem dormida – ou mal – acordamos com o update de Zuckerberg de 30 milhões de seguidores. Caso para dizer, “Wow”, tal como postou o Ceo do Meta que escreveu já na nova rede: “Feels like the beginning of something special, but we’ve got a lot of work ahead to build out the app”. Sim, de facto.
Ontem, a aplicação crashou várias vezes e terá de lidar com um concorrente que tem 370 milhões de users ativos por dia. O Twitter já ameaçou processar a Meta por uso de segredos comerciais e propriedade intelectual ao contratar ex-funcionários da rede de Elon Musk. A Meta ripostou e diz que não tem ninguém na sua equipa de engenharia que seja um ex-funcionário Twitter.
Se se vai para tribunal ou não, ainda está por dizer. Ou postar. O que é certo é que o Threads está a criar a sua comunidade ao prometer uma rede amigável, contrariamente ao Twitter que é mais agressiva, e pode estrategicamente escalar através das outras redes sociais do grupo, o Facebook, o WhatsApp, o Instagram e o Messenger.
O mercado, para já, está a dar uma nota positiva a Zuckerberg. As ações da Meta acumulam uma alta de quase 3% desde o lançamento do Threads com trajetória de crescimento. Analistas calculam que o valor de mercado da Meta poderá crescer 150 mil milhões USD apesar de a nova plataforma ainda não ter perspectivas de receita. Seguidores como Kim Kardashian, Jennifer Lopez e a deputada democrata Alexandria Ocasio-Cortez e outras figuras públicas estão entre os 30 milhões de seguidores. Ou mais, desde que este texto começou a ser escrito.
O Threads foi lançado em mais de 100 países e está disponível para iOS e Android.